Foto: Kazuhiro Nogi / AFP

O número de mortos no terremoto no centro do Japão aumentou para 92 nesta quinta-feira (manhã de sexta-feira no horário local) e o número de pessoas desaparecidas aumentou para 242, informaram as autoridades na sexta-feira. As esperanças de encontrar mais sobreviventes diminuíram, mais de 72 horas após o violento terremoto de magnitude 7,5, que causou deslizamentos de terra, um incêndio e ondas de tsunami.

Segundo a agência japonesa JMA, mais de 210 tremores haviam sacudido a região até a noite de terça-feira. Uma mulher que está em um abrigo na localidade de Shika disse à TV Asahi que não conseguiu dormir por causa das réplicas do tremor principal: “Fiquei com medo, porque não sabemos quando será o próximo terremoto”.

Equipes fazem buscas na região em meio aos escombros, um trabalho dificultado pelo mau tempo e por réplicas do terremoto. Até a última terça-feira, mais de 31.800 pessoas encontravam-se em abrigos.

Na ocasião, também foram reportados mais de 300 feridos, 20 deles em estado grave. A península de Noto foi a mais atingida, com prédios consumidos por incêndios e casas destruídas. O governo do primeiro-ministro Fumio Kishida ressaltou que se trata de “uma corrida contra o tempo”, dado o número de pessoas presas nos prédios que desabaram, informou a rede NHK.

Na terça-feira, os trens-bala voltaram a funcionar e as rodovias haviam sido liberadas, depois que milhares de pessoas ficaram bloqueadas, algumas delas por até 24 horas.

Com informações de: O Globo 

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