Em fase de demolição de 104 residências já desapropriadas, as obras de requalificação do Corredor Ecológico do Mindu serão intensificadas, com a repactuação das metas estabelecidas entre a Prefeitura de Manaus e a Caixa Econômica Federal. A boa notícia aos moradores da área, que ao fim da obra terão mais segurança e qualidade de vida, foi dada, nesta terça-feira, 23/5, pelo próprio prefeito Arthur Virgílio Neto e pelo vice Marcos Rotta, agora também secretário municipal de Infraestrutura.

“Por onde essa obra já passou a realidade é outra, fazendo muito bem para a vida da população dos arredores. Nessa fase, serão mais três quilômetros de recuperação do igarapé, dos quais 800 metros estão prontos, partindo do novo Aleixo, na zona Norte, até a avenida Autaz Mirim, na zona Leste”, destacou o prefeito.

Em apenas um dia a frente da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), o vice-prefeito Marcos Rotta conseguiu desembaraçar questões físico-financeiras da obra de requalificação do Corredor do Mindu. As medidas vão possibilitar as reduções das metas de conclusão do serviço, com a realização de nova licitação para execução da obra e a celeridade na liberação dos pagamentos para indenizações de novas famílias.

“Reuni a equipe técnica da secretaria e a nossa determinação será de imprimir um novo ritmo nas soluções dos problemas da cidade. Essa é uma obra de grande importância social, que precisa de celeridade. A Caixa Econômica tem boa vontade e com o verão tenho certeza que vamos avançar bastante no nosso cronograma de ações”, afirmou Rotta.

Atualmente, os serviços no local são de desassoreamento do igarapé do Mindu, atendimento social, sinalização da obra com placas e demolição das casas já desapropriadas. Segundo a Unidade Executora de Projetos (UEP-Seminf), responsável pela gerência do contrato, já em junho devem ser liberados R$ 2,5 milhões para continuação do projeto.

“Esse valor já estava garantido pelo Governo Federal e é destinado às indenizações das pessoas que serão retiradas das margens do igarapé. O repasse será mensal e a nossa expectativa é de, em fevereiro de 2018, chegarmos à Autaz Mirim”, explicou Myrian Koifman, diretora UEP-Seminf.

Artigo anteriorCafé Teatro sedia primeiro Circuito Cultural de Capoeira
Próximo artigoCMM aprova Medalha de Ouro Cidade de Manaus ao presidente do TCE, Ari Moutinho