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O senador Omar Aziz, em entrevista nesta segunda-feira, 16, à GloboNews foi peremptório: “Jair Messias Bolsonaro foi o mentor do dia 8 de janeiro marcado pela invasão dos Três Poderes por fanáticos bolsonaristas inconformados com o resultado das eleições que reconduziram Luiz Inácio Lula da Silva ao Poder.
Segundo o Omar, a participação de Bosolnaro no episódio frustrado de golpe não é um fato isolado. Vários foram os fatos, conforme lembrou, repetidos incessantemente durante a permanência do ex-presidente no poder.
De acordo com o senador, a máxima do ex-presidente era a agressividade, o ódio, a repulsa a todos que divergissem do pensamento dele – fossem eles, jornalistas, mulheres, pretos, índios. “Esse discursinho de jogar nas quatro linhas do poder é falacioso. Ele nunca respeitou a Constituição”, acredita.
Ele citou, ainda, os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), às urnas eletrônicas, à ciência, à vacina, além de interferir na Polícia Federal e no Ministério Público do Rio de Janeiro. “Apresentamos denúncia seríssima contra Carlos Bolsonaro e o procurador, agora reconduzido pelo governador Cláudio Castro, sequer abriu procedimento porque pertence a um grupo político comandado por Bolsonaro”.
Na semana passada, o governador Cláudio Castro reconduziu Luciano Mattos ao cargo de procurador-geral de Justiça do Estado. Mattos, que atuou no cargo durante o último biênio, foi escolhido para permanecer no posto mesmo sem ter sido o mais votado na última eleição do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).