O senador Omar Aziz (PSD-AM) reafirmou, nesta quarta-feira (19), durante entrevista à CBN Manaus, sua pré-candidatura ao Governo do Amazonas e destacou que trabalha na construção de uma “aliança ampla”, baseada em propostas e não em disputas internas. Ao comentar declarações recentes do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), sobre um suposto “fogo amigo”, o senador foi direto: “Ele deveria dar o nome de quem é o fogo amigo. Eu não vou vestir essa carapuça”.

Segundo Omar, sua candidatura está sendo estruturada de forma independente e coletiva, com um programa de governo voltado para áreas essenciais como segurança pública, saúde, educação, setor primário e cultura. O senador ressaltou que diversas pessoas e equipes técnicas estão contribuindo para a formulação das propostas.

“Estou construindo um projeto de Estado, não é um projeto pessoal. Muita gente está me ajudando e vamos apresentar um plano coerente, amplo e responsável. Se Deus e o povo quiserem, vamos vencer a eleição”, afirmou.

Relação com David Almeida

Omar também recordou o apoio que deu ao prefeito na eleição passada e afirmou que nunca interferiu na gestão de David Almeida. Ele frisou que não pediu cargos, não indicou secretários e não interferiu na escolha da vice-prefeita durante a campanha.

“Apoiei o prefeito. Não indiquei ninguém, não pedi para indicar secretário, não escolhi vice. Sempre deixei claro que essa responsabilidade era dele. Minha relação com ele sempre foi de respeito”, disse.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de a filha do prefeito, Aryel Almeida, compor sua chapa, Omar reforçou que não se opõe ao nome, mas que as definições serão tomadas no tempo certo, dentro das alianças políticas.

“Tenho carinho por ela, acho inteligente, dedicada. Mas quem vai dizer como ficará essa composição é o tempo. Hoje meu foco é trabalhar em Manaus, no interior e em Brasília”, destacou.

Reação ao tema “fogo amigo”

Sobre a coletiva da semana passada em que David Almeida mencionou que “não aceitaria fogo amigo”, Omar respondeu que a declaração deveria vir acompanhada de nomes e não de insinuações.

“Se existe fogo amigo, tinha que dizer quem é. Eu não vou vestir essa carapuça porque sempre fui transparente. Nos momentos difíceis eu estive ao lado dele. Não faço política com insinuações, falo de forma objetiva”, declarou.

Para o senador, sua postura segue sendo a mesma: manter diálogo, construir alianças e apresentar soluções para os problemas do Estado. “Não sou inimigo de ninguém. Tenho adversários políticos, mas respeito todos. Meu papel é mostrar o que posso fazer pelo Amazonas.”

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