
A Operação Ágata Amazônia 2025 segue avançando com força total no combate aos crimes ambientais e transfronteiriços na Amazônia Ocidental. Em mais uma ação de impacto realizada nesta segunda-feira (26/05), as forças de segurança neutralizaram seis novas dragas utilizadas no garimpo ilegal, além de rebocadores, balsas de combustível e um acampamento clandestino escondido na mata.
Com os novos alvos inutilizados, sobe para 16 o número de estruturas ligadas à mineração ilegal destruídas desde o início da ofensiva, que é coordenada pelo Ministério da Defesa e conduzida pelo Comando Conjunto APOENA. A ação conta com a participação direta de tropas das Forças Armadas e agentes de fiscalização, como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Polícia Federal (PF), com apoio logístico da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro.
Durante a operação desta segunda-feira, os agentes apreenderam também cerca de 2,3 quilos de mercúrio – substância altamente tóxica usada na extração de ouro – e uma arma artesanal do tipo garrucha. O uso do mercúrio representa não apenas um grave risco à saúde humana, mas também ameaça espécies da fauna local que só existem na Amazônia.

Fator surpresa e ações integradas ampliam resultados
Com o uso de aeronaves de reconhecimento, patrulhas fluviais e inspeções navais, as forças envolvidas têm conseguido manter o fator surpresa nas ações, dificultando a fuga e reação dos garimpeiros ilegais. A estratégia tem imposto sucessivos prejuízos financeiros às quadrilhas que exploram recursos naturais de forma clandestina.
Além da repressão direta ao crime ambiental, a Ágata Amazônia 2025 também cumpre papel social e humanitário importante. Desde seu início, já foram realizadas mais de 45,9 mil assistências médicas e distribuídos cerca de 120 mil medicamentos em 67 comunidades tradicionais, incluindo ribeirinhos e indígenas, muitas delas em áreas de difícil acesso.
Presença do Estado e soberania nacional
A operação se estende por uma área superior a 510 mil quilômetros quadrados — equivalente ao território da Espanha — e busca reforçar a presença do Estado em regiões remotas da floresta. O objetivo é combater de forma integrada crimes como tráfico de drogas, contrabando, exploração ilegal de madeira e mineração, ao mesmo tempo em que se promove assistência a populações vulneráveis.

A continuidade e intensidade da Ágata Amazônia reafirmam o compromisso do governo brasileiro com a preservação ambiental, a proteção das comunidades tradicionais e o enfrentamento incisivo às redes criminosas que atuam na Amazônia.







