A Operação Boiúna deflagrada dia 10 deste mês pela Polícia Federal (PF) na região do Madeira contra o garimpo ilegal provocou prejuízo de R$ 38 milhões às estruturas extrativista de ouro entre os municípios de Humaitá e Manicoré. A informação é da CNN Brasil divulgada nesta quarta-feira, 24.

A operação contra o garimpo de extração ilegal destruído 277 dragas causou comoção social na região e no meio político pela agressividade de sua execução que contou co  o emprego de helicópteros, granada de efeito moral e armamento com poder ofensivo de destruição.

De acordo com o site, o impacto consolidado resultante da operação é de R$ 1.086.274.933,20 (um bilhão, oitenta e seis milhões, duzentos e setenta e quatro mil, novecentos e trinta e três reais e vinte centavos) ao crime organizado, considerando:

– Prejuízo patrimonial com a destruição dos equipamentos;

– Valor do ouro extraído ilegalmente nos últimos sete meses;

– Danos socioambientais acumulados na região;

– Lucros cessantes estimados pela interrupção da atividade ilegal.

A operação foi realizada sob coordenação do recém-inaugurado Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI), com apoio da Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Rodoviária Federal, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e CENSIPAM.

Independentemente das ações repressivas, a operação incluiu medidas sociais e ambientais, como coleta de amostras de cabelo de ribeirinhos, água e material biológico para análise do impacto do mercúrio sobre a saúde das populações expostas.

Segundo informação do site, em recente levantamento do Greenpeace Brasil foram identificados mais de 500 balsas de garimpo ilegal operando no Rio Madeira, inclusive em áreas próximas a unidades de conservação e terras indígenas. A região é mapeada pela PF também com uso de drones.

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