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A PF (Polícia Federal) realiza, na manhã desta sexta-feira (19), a segunda fase da Operação Farra Brasil 14, que investiga um esquema de fraudes milionárias envolvendo o aplicativo CAIXA TEM.

A ação, realizada em parceria com a Corregedoria da Caixa Econômica Federal e a Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude, cumpre seis mandados de prisão preventiva nas cidades de Niterói, São Gonçalo e Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

De acordo com a PF, a organização criminosa cooptava funcionários da Caixa Econômica e de casas lotéricas, oferecendo propina para obter acesso indevido a contas sociais de terceiros.

O esquema visava recursos de programas sociais do Governo Federal, além de valores do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do Seguro Desemprego. Em um dos casos, um único funcionário chegou a receber mais de R$ 300 mil para facilitar o acesso dos criminosos às contas.

A maior parte das vítimas são beneficiários de programas sociais, mas os prejuízos se estendem a outros trabalhadores. Desde a criação do CAIXA TEM, em abril de 2020, cerca de 749 mil processos de contestação foram registrados, com a Caixa ressarcindo mais de R$ 2 bilhões.

Na primeira fase da operação, deflagrada em abril deste ano, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão e aplicadas medidas cautelares a 16 investigados. As novas prisões foram decretadas após a PF reunir provas de que o grupo continuava a praticar as fraudes.

Os investigados respondem por crimes de organização criminosa, furto qualificado, corrupção ativa e passiva, além de inserção de dados falsos em sistemas de informação.

Com informações de CNN Brasil.

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