
A PF (Polícia Federal) e o MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo) deflagraram, nesta quinta-feira (30), a segunda fase da operação Magna Fraus, que investiga um grupo criminoso responsável pela lavagem de dinheiro proveniente de fraudes e invasões de dispositivos eletrônicos.
A operação é contra os responsáveis pelo ataque à C&M Software, prestadora de serviços de tecnologia para instituições provedoras de contas transacionais que teve R$ 100 milhões foram levados por um ataque hacker. Essas ações causaram prejuízos financeiros a diversas instituições financeiras e de pagamento, aponta a PF.
Na operação, são cumpridos ao menos 20 mandados judiciais de prisão e ao menos 40 de busca e apreensão em nove estados brasileiros; também há mandados sendo executados na Espanha.
A investigação apura a atuação de suspeitos especializados no uso de técnicas avançadas de negociação de criptoativos, empregadas para ocultar e dissimular a origem e a titularidade de valores ilícitos, dificultando sua rastreabilidade.
Na primeira fase da operação foram apreendidos criptoativos equivalentes a aproximadamente R$ 5,5 milhões. Desde o início das investigações, já foram bloqueadas contas e outros ativos na ordem de R$ 32 milhões.
Os investigados poderão responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Com informações de CNN Brasil.







