A assessoria jurídica da influenciadora Isabelly Aurora Simplício Souza, um dos alvos da Operação Dracma, investigação que apura a participação de influenciadores digitais de Manaus em esquema fraudulento de rifas clandestinas e diversos crimes, emitiu nota na noite desta quinta-feira (29), informando que cliente não estar foragida da justiça e não possui mandado de prisão em seu desfavor.

“Nossa cliente sempre se colocou à disposição das autoridades competentes e tem cooperado plenamente com as investigações em curso, tendo inclusive entregue de forma espontânea um dos automóveis objeto de busca e apreensão mesmo após a realização da ação policial em sua residência”, diz a nota assinada pelos advogados Almir Albuquerque e Vilson Benayon Filho.

A Operação Dracma foi deflagrada nesta quinta-feira (29) por policiais civis Policiais civis dos 13° e 15° Distritos Integrados de Polícia e resultou na prisão dos influenciadores João Lucas da Silva Alves, 24 anos, conhecido como “Lucas Picolé” e Enzo Felipe da Silva Oliveira, 24 anos, o “Mano Queixo”, presos com drogas sintéticas (LSD), munições e uma motocicleta adulterada.

Durante a ação, foram apreendidos veículos de luxo e uma motocicleta, além de drogas e material de vestuário como roupas, bonés, entre outros objetos.

Investigações

De acordo com o delegado Cícero Túlio, do 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações apontaram que os alvos atuam promovendo a divulgação de sorteios clandestinos sem registro por meio das redes sociais, ecoando posteriormente os valores, a fim de dissimular e ocultar, dificultando a atuação de autoridades de fiscalização e controle.

“A gente tinha conhecimento de um grupo criminoso que utilizava da qualidade de influencer digitais para angariar vítimas no sentidos dessas vitimas pagarem por rifas ilegais. eles faziam o sorteio dessas rifas sem qualquer tipo de fiscalização ou controle por parte do Ministério da Economia. A partir do levantamento dos valores dessas rifas ilegais, eles acabavam ecoando o dinheiro na compra de veículos de luxo. Lucas Picolé e a cunhada Flávia Ketlen conseguiram com esse dinheiro montarem uma empresa”, disse o delegado.

Cícero Túlio disse que Flávia Ketlen não é influenciadora seria uma espécie de auxiliar na lavagem de capitais. “Ela figura na empresa do Picolé, onde são vendidos produtos falsificados e utiliza a conta dela para receber o dinheiro da compra desses produtos ilegais e das rifas. Por conta disse, ela também encontra-se na investigação da lavagem de dinheiro”, acrescentou.

Ainda de acordo com no cumprirem mandado de busca encontraram diversos cupons fiscais no nome de Flávia Ketlen como recebedora de valores dessa prática criminosa.

Lucas Picolé e Mano Queixo são presos por rifas ilegais em Manaus; Isabelly Aurora também é alvo da Operação Dracma

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