
Uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro, realizada nesta terça-feira (28/10), deixou, pelo menos, 64 mortos, incluindo quatro policiais. O rapper Oruam, filho de Marcinho da VP, um dos líderes históricos do CV e preso desde 1996, utilizou as redes sociais para se manifestar sobre as consequências das operações nas comunidades. Em uma publicação, o artista criticou a ação.
“Minha alma sangra quando a favela chora pq a favela tb tem família, se tirar o fuzil da mão existe o ser humano”, compartilhou.
A ação, que concentrou 2,5 mil agentes nos complexos do Alemão e da Penha já é considerada a mais letal da capital carioca. Os criminosos reagiram com barricadas, drones, bombas e intensos tiroteios. Até o momento, foram confirmadas 81 prisões e o recolhimento de 75 fuzis.
Oruam também possui um histórico recente com a Justiça. Ele esteve sob prisão preventiva entre julho e setembro deste ano, após se tornar réu por tentativa de homicídio contra o delegado Moyses Santana Gomes e o oficial Alexandre Alves Ferraz. Ao ser solto, o rapper foi recebido por uma multidão de amigos e fãs.
Com informações de Metrópoles.










