Um desfecho chocante abalou uma família a 985 quilômetros de Manaus neste sábado (27). Um homem de 35 anos foi detido em flagrante, acusado de cometer uma tentativa de homicídio contra seu próprio filho, de 21 anos, além de agredir sua esposa, de 37, e outro filho, de apenas 16. A violência brutal foi desencadeada por trás das portas de sua própria casa.
A Noite de Terror e a Coragem da Denúncia
Segundo o delegado Igor Nunes, responsável pela 52ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), o horror veio à tona quando a esposa do agressor, demonstrando uma coragem indomável, procurou a delegacia. Ela relatou que precisou levar o filho de 21 anos às pressas para o hospital, onde ele foi atendido com uma grave perfuração na barriga, causada pelo pai.
O relato da mulher pintou um quadro perturbador: ela e os filhos vinham sendo vítimas de agressões contínuas. Naquela fatídica noite, o marido, embriagado, iniciou mais um ciclo de violência. A esposa foi a primeira a ser atacada, sofrendo hematomas visíveis e um ferimento na boca.
Luta Desesperada e o Objeto Inesperada
Ao ver a mãe ser agredida, o filho mais velho, de 21 anos, tentou intervir para protegê-la. A tentativa de apaziguar a situação rapidamente escalou para uma luta corporal. Em um acesso de fúria, o pai arremessou um vaso sanitário, atingindo o jovem, que já havia sofrido a “perfuração na barriga.
Diante da gravidade da cena, a esposa, em um ato de desespero, gritou que chamaria a polícia. A ameaça, por um momento, fez o agressor recuar.
A Ação Policial: Justiça Rápida para o Caso
Após os atendimentos médicos necessários, a família não hesitou em buscar a ajuda das autoridades. A polícia agiu rapidamente, e o homem foi localizado e preso em sua residência.
Ele agora enfrentará a justiça, autuado por tentativa de homicídio qualificado e lesões corporais. Este triste episódio serve como um doloroso lembrete da importância de combater a violência doméstica e da necessidade de apoio às vítimas.
Se você ou alguém que conhece sofre com violência doméstica, não hesite em procurar ajuda. Ligue para o 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou para o 190 (Polícia Militar). Sua denúncia pode salvar vidas.
