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Papa Francisco afirma, em nova autobiografia, que escapou de uma tentativa de assassinato em 2021, durante uma visita ao Iraque. O trecho do novo livro foi compartilhado nesta terça-feira (17/12) pelo jornal italiano Corriere della Sera, em comemoração aos 88 anos de vida do papa.

Francisco afirma, no texto, que havia sido aconselhado “por quase todo mundo” a não viajar até o Iraque, tanto porque a Covid ainda se alastrava pela região quanto pelos riscos de segurança, que eram altos, especialmente em Mosul, cidade devastada por militantes do Estado Islâmico.

“Mas eu queria ir em frente. Sentia que tinha de fazê-lo. Eu disse que sentia a necessidade de visitar nosso avô Abraão, o ancestral comum de judeus, cristãos e muçulmanos”, escreveu o pontífice.

O papa conta que, assim que pousou em Bagdá, foi informado pelo departamento de segurança do Vaticano que os serviços secretos britânicos e a polícia iraquiana haviam identificado que uma mulher “cheia de explosivos” – a qual o Papa Francisco chamou de “uma jovem kamikaze” -, estava a caminho de Mosul para se explodir durante a visita papal. Além da mulher, uma van transportava explosivos “rapidamente, com a mesma intenção”, relatou.

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