
Três deputados e um senado pediram à Procuradoria-Geral da República que investigue o grupo espanhol Masaveu pela compra ilegal de uma propriedade localizada entre o Amazonas e o Acre. A informação é do Metrópoles, publicada nesta terça-feira, 02.
Os autores do pedido de investigação são os deputados Capitão Alberto Neto, do PL, Valtenir Pereira, do MDB, Vander Loubert, do PT e o senador Plínio Valério, do PSDB.
A denúncia envolve a venda de créditos de carbono derivados dessa área de 190 mil hectares.
Os parlamentares pediram que o MPF investigue se a Masaveu usou a empresa brasileira Agrocortex para comprar a fazenda Novo Macapá, nos municípios de Pauini, Boca do Acre e Manoel Urbano.
De acordo com o site, a suspeita é que o grupo espanhol seja dono de 100% das ações da Novo Macapá, um extenso trecho da Floresta Amazônica, rico em madeira de lei, especialmente mogno.
Segundo a lei, empresa estrangeira pode controlar até 49% de uma propriedade rural. De posse das terras, o grupo espanhol estaria faturando com a exploração de madeira e, também, com a venda de crédito de carbono.
A ilegalidade ocorreria porque, em declaração por escritos a Verra, certificadora internacional de créditos de carbono, a Agrocortex afirma ter 100% da propriedade. Já em um processo interno do Incra, teria declarado controlar apenas 49% da Nova Macapá.
Para os parlamentares, é importante que a Procuradoria Geral da República investigue o uso de documentos falsos e a compra de terras na Amazônia por empresas estrangeiras







