
Miguel Oliveira, conhecido como pastor mirim nas redes sociais, voltou a participar de cultos na noite de terça-feira (24/6). O jovem estava afastado há semanas das pregações por recomendação do Conselho Tutelar, mas retomou as atividades e voltou a postar vídeos nas redes sociais.
Apesar das medidas do Conselho, o jovem voltou às redes e postou vídeos e imagens dele em pregações e cultos. O primeiro vídeo foi compartilhado pelo adolescente na quarta-feira (25/6) e conta com mais de 130 mil visualizações. Na legenda, Miguel escreveu: “Segurei o choro quando vi teu altar senhor, fiz dele meu refúgio e meu abrigo”, afirmou ele.
No começo de junho, Miguel já tinha se envolvido em uma polêmica após chamar, em tom agressivo, os membros do Conselho Tutelar de “raça de bandidos” e os acusar de perseguição.
“E aí Conselho Tutelar? Virou moda? Já tentaram me tirar do altar, agora querem impedir o sonho de uma criança. Vocês não têm o que fazer e querem mostrar serviço ao governo. Vocês são muito canalhas. Vai lá no morro caçar os meninos que estão traficando, raça de bandidos!”, escreveu ao compartilhar o vídeo de um menino pregando.
Entenda a polêmica
Segundo informou a coluna Paulo Capelli, do Metrópoles, em maio, os pais de Miguel foram advertidos pelo Conselho Tutelar e podem ser afastados do filho caso o adolescente siga exposto à mídia. O jovem também está proibido de gravar vídeos durante cultos.
Com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, Miguel se tornou alvo de ataques após ser acusado de charlatanismo. O Conselho Tutelar e o Ministério Público de São Paulo estariam investigando a violência psicológica que o adolescente está sofrendo desde que seus vídeos começaram a viralizar. Ambas as instituições trocam informações sobre as medidas cabíveis para garantir a proteção do pastor.
Uma reunião foi realizada entre a família do jovem, onde os conselheiros ressaltaram que mesmo que o pastor tenha o direito de exercer sua fé e continuar pregando nas igrejas, a divulgação da imagem dele deve preservada por tempo indeterminado. O objetivo, segundo o órgão seria proteger o adolescente. Em caso de descumprimento, os pais estarão sujeitos a sanções legais
Com informações de Metrópoles.










