O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello esperou a morte de pacientes com Covid-19 por falta de oxigênio, no Amazonas, para agir na crise sanitária, conclui o Ministério Público Federal (MPF).
Por essa e ao menos outras quatro falhas, o general foi denunciado na terça-feira (13/4) por improbidade administrativa.
Nessa época, relembra o MPF, as curvas de contaminação, hospitalização e óbitos estavam em aclive. Ou seja, já se esperava o agravamento da situação nos dias seguintes, com possível pico entre 14 e 15 de janeiro.
“Em resumo, já entre 5 e 8 de janeiro, desenhava-se situação extremamente trágica: formavam-se filas para transferências para leitos clínicos e de UTIs, havia perspectiva de crescimento contínuo e exponencial das hospitalizações até 15 de janeiro, e não havia condições de disponibilização de leitos suficientes, pois um dos insumos mais básicos – oxigênio – já rareava”, assinala.
Os governos federal e estadual, no entanto, teriam ficado inertes.







