O plenário do Senado-Foto:Federal Edilson Rodrigues/Agência Senado

Em tramitação desde 2017, a Lei Geral do Esporte foi aprovada ontem pelo Senado e vai a sanção. Beleza. Mas um destaque do PL que pedia a retirada das expressões “racismo”, “xenofobia”, “homofobia” e “sexismo” foi derrotado.

O requerimento, assinado pelo líder do partido na Casa, Carlos Portinho, atendia a uma demanda feita por Magno Malta. O parlamentar sustentava que a redação citava “desnecessariamente” exemplos de discriminação.

No plenário, o destaque teve 43 votos contra e 23 a favor.

Ao defender sua pauta, Malta argumentou que a criminalização do racismo já está prevista na Constituição e afirmou que sua inclusão no texto seria “chover no molhado”. Disse o senador:

— Ninguém pede para nascer albino, nascer negro, amarelo, oriental. Você nasce. O crime de racismo é outra coisa. E já está na Constituição. E como existe GLBT (sic), o GLBTQI +, e o mais é que sempre vai vir mais uma letra, não está incluído aqui. […] Se esses estão incluídos, e o preconceito religioso?

Integrante da bancada evangélica, Malta tinha especial interesse na questão da intolerância religiosa, embora mencionasse outros tipos de preconceito não abarcados pela lei. Não colou.

Com informações de O Globo

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