Foto: Marcelo Braga/ge

Apresentado ontem como técnico do Corinthians, Cuca se disse inocente sobre a acusação de estupro contra uma jovem de 13 anos na Suíça, em 1987. O técnico, no entanto, foi condenado, junto com mais três então jogadores do Grêmio por atentado ao pudor com uso de violência. Em 1989, época do julgamento, o tradicional jornal suíço Der Bund, fundado em 1850 em Berna, publicou que a perícia encontrou vestígios de esperma de Cuca e outro jogador no corpo da menina.

“O relatório forense posteriormente mostrou vestígios de esperma dos dois jogadores Alexi e Eduardo no corpo da menina”, diz trecho da matéria publicada em 16 de agosto de 1989 no Der Bund. A história foi revelada inicialmente pelo blog de Juca Kfouri. Alexi é o nome de Cuca.

A matéria traz ainda trecho em que a vítima diz que teria ficado “paralisada” durante o estupro.

“Não foram encontrados vestígios de violência na menina. Também afirmou que ficou paralisada durante o incidente e, portanto, não gritou nem revidou”.

Cuca era jogador do Grêmio à época e excursionou com o time para a Europa. Em Berna, na Suíça, ele e outros três jogadores (Eduardo, Fernando e Henrique) foram detidos sob a alegação de terem feito sexo sem consentimento com uma menina de 13 anos. Os quatro foram liberados após quase um mês presos. Dois anos depois, Cuca, Eduardo e Henrique foram condenados a 15 meses de prisão. Fernando foi absolvido da acusação de atentado ao pudor e condenado por estar envolvido no ato de violência. O Brasil não extradita seus cidadãos, e nenhum cumpriu a pena.

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