Operação Venire
Mauro Cid foi preso preventivamente na última quarta-feira (3/5), em operação da PF que investiga associação criminosa acusada de inserir dados falsos de vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
A ação da PF também cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), suspeito de ter tido o cartão de vacinas dele e da filha, Laura, adulterados. O celular do ex-mandatário foi apreendido.
Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, e seis pessoas foram presas preventivamente em Brasília e no Rio de Janeiro. Ao menos dois ajudantes de ordem e seguranças do ex-presidente acabaram presos.
Um deles é o ex-policial Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro, além de Mauro Cid e Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro.
Outro assessor, Marcelo Câmara foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente, no fim de 2022, após a derrota nas eleições.