
A dez rodadas do fim, o Mirassol é quarto colocado do Campeonato Brasileiro, com 52 pontos conquistados, seis à frente do Botafogo, 5º lugar.
Depois de ficar com o vice-campeonato da Série B, em 2024, o clube do interior paulista debutou na elite nacional na atual temporada e vem surpreendendo a todos com uma grande campanha.
CT moderno
O sucesso da equipe não veio por acaso, e a reestruturação na gestão começou com a reforma no centro de treinamento, orçado em R$ 15 milhões, com melhorias em infraestrutura e novos equipamentos, além de quatro campos e alojamentos de excelência.
A virada de chave, é verdade, veio com a venda do atacante Luiz Araújo do São Paulo para o Lille, da França, já que o Mirassol tinha 30% dos direitos econômicos e embolsou quase R$ 8 milhões com a negociação, em 2018, ano em que o CT foi inaugurado.
No final do ano passado, quando estava perto do acesso, o Mirassol adquiriu uma câmara de flutuação e se tornou o segundo da América Latina a ter este equipamento – o Flamengo também havia comprado um do mesmo modelo.
Melhorias no estádio
Para a estreia no Brasileirão, o clube anunciou investimentos de R$ 8 milhões em reformas no estádio José Maria de Campos Maia, o Maião, incluindo as fachadas, setor de camarotes e cabines de imprensa, além de tecnologia de reconhecimento facial nas entradas, substituição do alambrado por proteção de vidro, reforma dos banheiros e melhoria na iluminação do campo.
Entre os 20 clubes da Série A, o Mirassol tem a segunda menor folha salarial do elenco, em valores estimados em R$ 5 milhões, ficando a frente apenas do Juventude, com R$ 3 milhões.
“Dinheiro permite buscar os melhores atletas, mas por vezes, o dinheiro está nas mãos de quem não tem ideia de quais são os melhores atletas para um contexto específico. Eles são a grande história do futebol brasileiro neste ano”, analisa Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil.
Sucesso dentro e fora de campo
Se não bastasse isso, o clube viu suas receitas aumentarem com a chegada de novos patrocínios. Atualmente, eles representam cerca de R$ 15 milhões por ano, importantes para manterem os pagamentos dos atletas e funcionários em dia, além da modernização com estrutura.
“Esse crescimento mostra o quanto o interior de São Paulo tem se tornado uma potência em gestão e negócios”, aponta Nickolas Tadeu Ribeiro de Campos, fundador e Presidente do Conselho da Ana Gaming, holding que gere as marcas 7K, Cassino e Vera.
Além da 7K, o Mirassol tem como parceiros a Guaraná Poty, a Ecori Energia Solar, a Kodilar, referência na indústria alimentícia, a Ruiz Coffees, a marca Atacadão Pisos e a ITS Brasil, todas elas presentes no uniforme.
Com informações de CNN Brasil.










