A crise no abastecimento de água em diferentes estados brasileiros pode facilitar a proliferação do mosquito Aedes aegpyti, transmissor dos vírus que provocam as febres chikungunya e zika, afirma Rivaldo Venâncio da Cunha, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

"Conhecemos as condições ambientais nas quais o mosquito se reproduz e se espalha. E a associação com as dificuldades no abastecimento de água tem contribuído, aparentemente, para a proliferação, haja vista o que tem acontecido na região Sudeste em relação à dengue", disse o especialista. Segundo ele, a proliferação do mosquito e o consequente aumento dos casos preocupam porque são doenças relativamente novas no país. "A rede de saúde e os profissionais ainda não estão habituados a identificar os casos. A inexperiência clínica dificulta o diagnóstico precoce", disse Cunha durante o 32º Congresso Brasileiro de Reumatologia, em Curitiba (Paraná).

"Uma das razões, especialmente em relação ao chikungunya, que podem contribuir para uma evolução desfavorável ou crônica é justamente o diagnóstico tardio", afirmou. Rivaldo Cunha diz que é difícil saber quantos casos de chikungunya ou de zika existem no país, porque apenas uma parcela é de fato notificada e confirmada.

A crise no abastecimento de água em diferentes estados brasileiros pode facilitar a proliferação do mosquito Aedes aegpyti, transmissor dos vírus que provocam as febres chikungunya e zika, afirma Rivaldo Venâncio da Cunha, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

"Conhecemos as condições ambientais nas quais o mosquito se reproduz e se espalha. E a associação com as dificuldades no abastecimento de água tem contribuído, aparentemente, para a proliferação, haja vista o que tem acontecido na região Sudeste em relação à dengue", disse o especialista. Segundo ele, a proliferação do mosquito e o consequente aumento dos casos preocupam porque são doenças relativamente novas no país.

"A rede de saúde e os profissionais ainda não estão habituados a identificar os casos. A inexperiência clínica dificulta o diagnóstico precoce", disse Cunha durante o 32º Congresso Brasileiro de Reumatologia, em Curitiba (Paraná). "Uma das razões, especialmente em relação ao chikungunya, que podem contribuir para uma evolução desfavorável ou crônica é justamente o diagnóstico tardio", afirmou. Rivaldo Cunha diz que é difícil saber quantos casos de chikungunya ou de zika existem no país, porque apenas uma parcela é de fato notificada e confirmada.

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