Uma barata mumificada foi encontrada dentro de um livro que não era aberto há dois séculos na Inglaterra. O material foi analisado por pesquisadores, mas eles encontraram mais do que dados de um navio francês ao avistarem também o animal completamente preservado.
“Quando o livro ficou fechado criou um microclima que era perfeito para preservação”, disse Oliver Finnegan, especialista do Arquivo Nacional Britânico, que descobriu o inseto, ao jornal The Guardian.
A barata foi descoberta em um livro que seria digitalizado e inclui cartas, diários de bordo e contas confiscadas de 35 mil navios utilizados em guerras entre 1652 e 1817.
“Abri o livro e vi esse enorme inseto. Foi um momento de arrepiar a pele por ter sido tão inesperado. É maior do que parece nas fotos. Esses papéis de navios provavelmente não foram abertos ou examinados desde meados do século 18”, declarou Finnegan.
De acordo com entomologistas, se trata de uma barata americana, também conhecida como ‘barata de navio’, nativa da África e levada para outros continentes em navios de tráfico humano. Especialistas também puderam afirmar que era é do sexo masculino e que está em ótimo estado de conservação.