O vereador eleito Zé Ricardo, pertencente à ala mais ortodoxa do Partido dos Trabalhadores (PT), ao lado de um ultradireitista, defensor intransigente do lema “bandido bom é bandido morto”?  Zé Ricardo, membro histórico da ala mais progressista do partido, ao lado de um direitista intrépido e convicto, avesso às pautas defendidas pelos trabalhadores? Lenda ou verdade?

Nem lenda, tampouco verdade. Zé Ricardo ao lado dos vereadores eleitos, sargento Salazar e Rodrigo Guedes, é no mínimo macabro, patético, bizarro.

Surpreendentemente, Zé Ricardo, Sargento Salazar e Rodrigo Guedes, deram-se as mãos como velhos e autênticos companheiros na defesa do mesmo ideal politico ou sabe-se lá o que: a composição da mesa diretora da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para o biênio 2025/2026. E os ideários do PT que se danem.

Ao aliar-se a dois políticos sem nenhuma identidade com a esquerda e com os postulados políticos do  PT, Zé Ricardo mergulha fundo na lama pútrida e ultrajante da promiscuidade política abraçada pelos seus mais novos companheiros.

A “estranha” aliança assumida publicamente por Zé Ricardo em nome tão somente do poder político de ocasião, não combina com a trajetória do petismo histórico do “Fome Zero”, do “Bolsa Família”, do “Minha Casa Minha Vida”, da “Universidade Para Todos, do “Prouni e tantos outros.

Ao aliançar-se com Salazar e Rodrigo Guedes, Zé Ricardo chamusca a sua história como autêntico trânsfugas. 

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