O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, anunciou na noite desta quinta-feira (25) que a companhia reapresentou pedido de retomada do processo de licenciamento ambiental da prospecção de petróleo na região da Foz do rio Amazonas.
Pelas redes sociais, Prates afirmou que o processo foi conduzido “com a máxima diligência” pelas equipes de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Petrobras, que trabalha para executar todas as etapas do Programa Exploratório da concessão federal do bloco FZA-M-59.
O presidente da Petrobras classificou como “mal entendidos técnicos” e argumentos distorcidos sobre a “insistência” da Petrobras na prospecção de petróleo na região. “A começar pelo nome ‘Foz do Amazonas’, que só é assim em virtude do Mapa das Bacias Sedimentares Brasileiras, e abrange uma área bem mais ampla do nosso Mar Territorial e Plataforma Continental, da mesma forma que a bacia terrestre do Paraná extrapola os limites do estado de mesmo nome”, afirmou.
“A Bacia Sedimentar da Foz do Amazonas, é subdividida em setores e blocos marítimos que foram objeto de licitação e consequente concessão em 2013. À época, Portaria Interministerial que instituía a execução prévia de Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) pelo MME e MMA também permitiu que declaração conjunta dos ministérios autorizasse excepcionalmente a licitação dos blocos enquanto o estudo regional federal (execução entre 2-6 anos) não fosse finalizado”, continuou Prates.
Segundo o presidente da Petrobras, a companhia ingressou numa concessão federal para realizar atividades de prospeção de hidrocarbonetos (pesquisar petróleo, novas reservas) e passou então a buscar obter o licenciamento das atividades pertinentes, entre elas a perfuração de um “poço pioneiro” (o poço inaugural para se checar se há possibilidade de ocorrência de petróleo ou gás num determinado setor de uma bacia). “Foi para isso que contratou uma Sonda de Perfuração Maritima – que foi posicionada no ponto da perfuração em meio ao processo de licenciamento que requer, entre outras coisas, um teste simulado das operações inclusive de incidente de vazamento etc (simulado com materiais inertes, claro!)”, afirmou.
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