A PF iniciou as apurações após receber informações de dois empresários de São José do Rio Preto (SP) que relataram ameaças e coação praticadas por um suposto delegado da corporação. Segundo as investigações, o falso delegado federal ameaçava prender as vítimas e familiares caso as demandas relacionadas com negociações de imóveis em outro estado não fossem atendidas.
A inteligência da PF descobriu o verdadeiro nome do falso servidor, o qual se comunicava com as vítimas pela internet. Após a confirmação da identificação, a corporação impetrou representação contra o homem, e a Justiça expediu três mandados de busca e apreensão para serem cumpridos na residência e nas empresas do falso policial com o objetivo de coletar novas provas e apurar outros possíveis crimes.
Durante as buscas, foram apreendidos quatro celulares, dois laptops, dois dispositivos de armazenamento, um mousepad com o emblema da PF e um distintivo falso da Polícia Federal.
O empresário poderá responder pelos crimes de extorsão, usurpação de função pública e falsa identidade. Todo o material apreendido nas buscas será encaminhado à sede da PF em São José do Rio Preto (SP).
Sicrano
A operação foi denominada Sicrano em alusão ao termo atribuído à pessoa cuja qualificação não se conhece ou que intencionalmente não se deseja nomear. Com informações de Metrópoles.
