A PF contabilizou milhares de vítimas nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Os investimentos mínimos feitos eram de R$ 1 mil. Entretanto, há vítimas que investiram mais de R$ 1 milhão.
“As operações eram feitas através de, pelo menos, 22 empresas não autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”, informou a PF. Os valores eram depositados e, depois, transferidos parcialmente para contas de membros do grupo.
Além disso, o esquema contava com contratos de investimento coletivo em nome de empresa de fachada, que não tinham registro na CVM e sem garantias, conforme a corporação.
Com o passar do tempo, os suspeitos não conseguiram mais honrar com os lucros prometidos. A investigação aponta que o responsável pelo grupo chegou a afirmar às vítimas que iria migrar os investimentos na bolsa por um banco digital para fazer os pagamentos.
Os líderes dos grupos ostentavam veículos de luxo, incompatíveis com a renda declarada, segundo a PF.
Os envolvidos devem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, Contra o Mercado de Capitais, Contra a Economia Popular, Organização Criminosa e Lavagem de dinheiro. Com informações de Metrópoles.