Além de transportar, a organização criminosa também ajudava os brasileiros ilegais a permanecer nos EUA com a ajuda dos famosos “coyotes”. Estes, além de organizar e guiar a entrada ilegal, também eram operadores financeiros responsáveis pelas trasações de câmbio irregulares de empresas e pessoas ligadas ao setor de viagens e turismo.
Segundo a PF, os investigados estão proibidos de sair do país em virtude de decisão judicial, ou seja, tiveram seus passaportes apreendidos e responderão pelos crimes de promoção de migração ilegal e organização criminosa.
O esquema foi descoberto no âmbito da Operação Mustang, que cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em território nacional (Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Santa Catarina). Outros três mandados também foram cumpridos nos Estados Unidos, numa ação conjunta da PF e do Departamento de Investigações de Segurança Interna (HSI) da Imigração e Alfândega americano.