Vítimas
Das nove pessoas envenenadas, seis morreram. São elas: Manoel Leandro da Silva, de 18 anos; Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses; Lauane da Silva, de 3 anos; Francisca Maria da Silva, de 32; Maria Gabriela Silva, de 4; e Maria Jocilene, de 32.
A polícia investiga o crime como homicídio, ainda buscando entender a motivação e quem foi o responsável por colocar o veneno no arroz.
O envenenamento ocorreu após a família consumir um baião de dois, tradicional prato nordestino de arroz com feijão, preparado em 31 de dezembro.
Nove pessoas — incluindo o principal suspeito — ingeriram a comida envenenada com terbufós, um inseticida tóxico similar ao chumbinho.
Caju envenenado
O caso de envenenamento da família trouxe à tona um inquérito referente ao falecimento de duas crianças, Ulisses Gabriel e João Miguel Silva, de 7 e 8 anos. Filhos de Francisca Maria da Silva, uma das vítimas do arroz contaminado, os meninos morreram após comeram cajus envenenados, em agosto de 2024.
A relação entre os casos foi estabelecida pela Polícia Civil depois da informação de que o bebê de 1 ano e 8 meses que faleceu neste ano era irmão dos meninos mortos meses antes.
Por causa do novo crime, outra vizinha da família, que estava presa havia cinco meses acusada de matar as duas crianças, foi solta. Agora, o padrasto dos meninos e companheiro de Francisca, Francisco de Assis Pereira da Costa, é um dos principais suspeitos de ambos os casos de envenenamento. Com Metrópoles.