São Paulo – Proprietária do helicóptero que caiu e resultou na morte de quatro homens na capital paulista, na tarde desta sexta-feira (17/3), a empresa de táxi aéreo Helimarte afirma que o piloto chegou a pedir autorização de pouso e não relatou emergência antes do acidente.

“Na hora de fazer a base, ele pediu autorização de pouso no Campo de Marte e depois não relatou emergência”, disse o advogado Sergio Gegers, representante da Helimarte. “Ele ficou mudo e depois se detectou que houve o acidente”.

A queda aconteceu por volta das 14h45, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista. O piloto e três passageiros, cujas identidades ainda não foram informadas, morreram no acidente. O local da queda fica a cerca de dois quilômetros do Campo de Marte.

Segundo relato de testemunhas e do Corpo de Bombeiros, a aeronave perdeu altura repentinamente, bateu contra um coqueiro e caiu no terreno de uma fábrica têxtil desativada. Os passageiros haviam ido almoçar no Guarujá, no litoral, e retornavam a São Paulo.

“Vamos aguardar o relatório do Cenipa e das autoridades. Não sabemos o que aconteceu e não temos a causa do acidente”, afirma Gegers. “Descartamos a hipótese de pane seca, mas qualquer outra coisa (possivel causa) vai ser apenas divagar sobre ideias”.

Segundo a Helimarte, o helicóptero estaria “casdastrado, regulado e vistoriado”.

A empresa também afirma que presta assistência às famílias das vitimas e que colabora com a investigação.

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