O condenado por tráfico de drogas Hebert Bastos Andrade, 42 anos, foi executado à tiros no início da tarde desta sexta-feira (10). O crime ocorreu na Rua Rua Raimundo Nonato de Castro, em frente de uma fábrica de peças de motos, ao lado do Condomínio View Club & Home, no Santo Agostinho, Zona Oeste de Manaus.
De acordo com policiais militares 19ª Companhia Interativa Comunitária, criminosos chegaram no local já atirando e dispararam 20 vezes contra Hebert, que estava acompanhado de uma mulher que não ficou ferida.
O casal estava dentro de Audi, de cor branca e placas QZG 8877. O veículo dirigido por Hebert Bastos, ainda tentou fugir dos criminosos, mas ao da ré no carro bateu no portão da fábrica e foi executado com cerca de 20 tiros.
A ação criminosa em plena luz do dia foi filmado e mostra criminosos depois de executarem Hebert fugiram em um carro modelo Ford Ka.
A mulher, que sobreviveu ao ataque, que não teve a identidade relevada, foi levada para o 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) para prestar depoimento.
Ainda de acordo com a polícia, Hebert estava com a morte decretada por uma facção que atua na capital amazonense, sua morte estaria valendo R$ 25 mil. “Decretado pelo CV” que diz: “Esse cartaz é válido para todo o Amazonas e Brasil. Se você sabe onde ele se esconde, procure um conselheiro do CV agora mesmo”.
Hebert Bastos Andrade, bem conhecido por policiais do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Grupo Especial de Resgate e Assalto (Fera) e da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), teria ligações com a extinta facção Família do Norte (FDN), comandado por José Roberto Fernandes Barbosa, mais conhecido como Zé Roberto da Compensa.
A mulher que estava no carro com Hebert, seria Vanessa, sobrinha de Zé Roberto, que teria sido poupada para contar a ação dos criminosos.
Empresário
Hebert Bastos Andrade que era empresário do ramo de posto de combustível em Juruti do Pará e Parintins.
Em abril de 2010, ele foi preso em Manaus com 28,3 quilos de pasta base de cocaína. No começo de 2011 ele foi condenado e cumpriu pena de prisão por envolvendo no crime de tráfico de drogas e por associação para o tráfico.
Na época, ele foi condenado pela Mirza Telma de Oliveira, 1ª Vara Especializada em Crime de de Uso e Tráfico de Entorpecentes (1º Vecute).
A magistrada também condenou na época Naylla Kyane Carvalho de Oliveira, Marciel Amazonas de Paiva e Marcos Divino Laborda da Costa. Herbert Andrade sempre negou esse fato e acusava que vários policiais na época tinham armando contra a pessoa dele.