São Paulo – O policial militar da ativa identificado como o autor dos disparos que mataram Vinícius Gritzbach, em 8 de novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi preso na manhã desta quinta-feira (16/1) no âmbito da operação da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo que busca PMs acusados de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Além dele, outros 12 investigados foram detidos.

São cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão em endereços na capital e na Grande São Paulo.

Apurou-se que policiais militares prestavam escolta privada a Gritzbach, apesar de seu histórico criminal. As investigações apontaram que tais ações caracterizavam a integração de policiais à organização criminosa, conforme previsto na Lei Federal nº 12.850/13.

Caso Gritzbach

Vinícius Gritzbach, de 38 anos, foi executado no dia 8 de novembro de 2024, na frente de sua namorada e de dezenas de testemunhas na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. Foram disparados, ao todo, 29 tiros de fuzil.

Ele era jurado de morte pelo PCC e acabava de retornar de uma viagem ao Nordeste, onde permaneceu sete dias com a namorada e seguranças particulares, entre eles um policial militar.

Em uma delação explosiva, Gritzbach detalhou como a facção lavava dinheiro, além de ter revelado as extorsões realizadas por policiais civis. Tanto policiais civis quanto militares investigados pela força-tarefa foram afastados de suas funções.

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