Das oito capitais onde houve aliança entre PT e PMDB em 2012, apenas uma delas, Aracaju, deve repetir o acordo, Belo Horizonte, Cuiabá, Goiânia, Maceió, Manaus, Rio de Janeiro e São Luís, deve ocorrer o contrário. Na capital amazonense o partido não repete a aliança das eleições passadas e lança candidato ou estará coligado a outros partidos.

O confronto em nível federal entre as duas legendas por causa do impeachment da presidente Dilma Rousseff é uma das causas do divórcio, assim como resolução do Diretório Nacional do PT de restringir alianças municipais com siglas favoráveis ao impedimento da petista. A determinação, no entanto, abre brechas para acordos pontuais.

Em 2012 em Manaus o PMDB do senador Eduardo Braga disputou as eleições municipais com o apoio do PT, juntos marcharam com Vanessa Grazziotin (PC do B) contra Arthur Neto (PSDB), mas agora o impeachment foi decisivo para o Partido dos Trabalhadores já anunciar na capital amazonense candidatura própria e o deputado José Ricardo deve ser o nome para a disputa, mas também poderá coligar com outros partidos.

Em Aracaju, por exemplo, a ação do governador Jackson Barreto (PMDB) contra o impeachment foi decisiva para a manutenção da aliança. O mais provável é que o PT apoie o peemedebista Zezinho Sobral. "Ficamos isolados do PMDB nacional, mas temos ligação antiga com o PT e participamos do movimento contra o impeachment desde o início", disse o presidente do PMDB de Sergipe, João Augusto Gama. "Nossa relação com o governador é muito forte, ele teve posição muito definida a favor da presidente. É muito difícil a gente não fazer aliança com o PMDB", disse o presidente do PT-SE, Rogério Carvalho.

(Com Estadão Conteúdo)

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