Os policiais militares que agrediram e ameaçaram um jovem negro dentro de um shopping no Rio de Janeiro vão ser indiciados por racismo e abuso de autoridade. A decisão foi informada pela Polícia Civil, nessa quinta-feira (13/08).

O supervisor de segurança do estabelecimento foi a última das 11 testemunhas ouvidas pelos investigadores no caso, segundo informações do jornal O Globo. A oitiva durou cerca de uma hora, também nessa quinta-feira. O homem alegou que os agentes estavam fora do horário de serviço quando abordaram o entregador Matheus Fernandes.

“A gente encerra a fase de oitiva de testemunhas e o inquérito está pronto para ser encaminhado para o Ministério Público. Foi um erro de avaliação que levou a toda essa violência. Que sirva de exemplo, que fatos dessa natureza não voltem a ocorrer” disse o delegado à frente do caso, Marcus Henrique Alves, ao jornal.

Em depoimento, os policiais militares Gabriel Izaú e Diego da Silva assumiram que são funcionários de uma empresa de segurança que pertence ao major Marcelo Corbage e prestam serviço de observação e de inteligência para alguns shoppings do Rio. Porém, eles não tinham permissão para fazer o serviço de segurança armada.

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