A Polícia Civil de São Paulo afirmou, durante entrevista coletiva neste sábado (17/9), que identificou quatro suspeitos de participarem do assassinato de Jonas Lucas Alves Dias, ganhador da Mega-Sena que foi encontrado morto na manhã da última quarta-feira (14/09).

Um deles, identificado como Rogério Spíndola, foi detido nesta manhã. Além dele, os outros suspeitos foram identificados como Lucas, de 38 anos, e Vini, de 22 — este último tem passagens pela polícia pelos crimes de receptação e estelionato.

A quarta pessoa envolvida seria uma mulher, cujo nome não foi revelado. Ela seria a responsável pela conta em que um Pix de R$ 17,8 mil foi feito.

A delegada Juliana Ricci da Deic de Piracicaba (SP), à frente das apurações, afirmou que quatro mandados de prisões temporárias já foram expedidos pelo crime. Segundo ela, até o momento, não há confirmação de que algum dos acusados tinha relação com a vítima.

A apuração indica que Jonas teria sido abordado por dois veículos — um dirigido por Vini, e outro por Rogério.

“A princípio, o que nos aparenta é que não eram pessoas preparadas para esse tipo de crime. Cometeram muitos erros”, afirmou o diretor do Deinter-9 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), Kleber Altale.

Rogério Spíndola foi detido por equipes do Deic (Divisão Especializada em Investigações Criminais). O suspeito tem 48 anos e possui várias passagens pela polícia — por homicídio e tentativa de homicídio, furto, estelionato, corrupção e lesão corporal. Ele cumpriu pena de 15 anos na cadeia e foi liberado em dezembro do ano passado, de acordo com as forças de segurança.

A polícia reforçou a suspeita de que o milionário tenha sido vítima de latrocínio — roubo seguido de morte. Os médicos confirmaram a causa da morte como traumatismo craniano.

Entenda o caso

Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, foi encontrado jogado à beira de uma rodovia em São Paulo nesta quarta-feira (14/9). O homem chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu.

Ele era milionário graças a um prêmio da Mega-Sena que ganhou em 2020. A principal linha de investigação é latrocínio (roubo seguido de morte). Tentativas de saques foram feitas nas contas dele depois que Jonas desapareceu, ainda na manhã de terça (13/9).

O crime ocorreu em em Hortolândia, no interior de São Paulo, onde a vítima vivia. De acordo com a família, Jonas saiu para caminhar pela manhã, na terça, como costumava fazer todos os dias, mas não voltou. A polícia foi procurada pela família na noite de terça e encontrou o homem às margens da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) nesta quarta. Com informações de Metrópoles.

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