Reprodução/PF

A FICCO/MG (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais) deflagrou, nesta segunda-feira (18), uma operação voltada ao combate de uma organização criminosa responsável por abastecer gangues rivais com armas, munições e coletes balísticos em Governador Valadares, no Leste de Minas.

Segundo a decisão judicial que embasou a Operação Senhores da Guerra, foram autorizadas a apreensão de mais de 40 armas registradas, que passarão por processo de cassação, além do cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e seis de prisão temporária.

As apurações tiveram início após a análise de materiais recolhidos durante a Operação Muro de Ferro, deflagrada em fevereiro de 2025. As evidências apontaram para a existência de uma organização criminosa estruturada, com dois líderes responsáveis pela compra dos armamentos.

De acordo com a investigação, as munições eram comercializadas não apenas para grupos criminosos, mas também para pessoas com registros válidos de armas de fogo — incluindo integrantes do CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) — que adquiriram os produtos fora da legalidade. Essa rede de distribuição era sustentada por cinco integrantes do grupo, responsáveis pelas negociações.

A FICCO/MG identificou ainda a participação de um armeiro e instrutor de tiro da cidade, que fazia a manutenção das armas e intermediava as transações ilegais. Além disso, a quadrilha fabricava e vendia clandestinamente um acessório capaz de aumentar a letalidade de fuzis, permitindo disparos em modo rajada.

Com informações de CNN Brasil.

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