Centenas de policiais militares, concentrados no final da tarde desta segunda-feira, 12, na Avenida Torquato Tapajós, acabaram de dar um aperitivo do movimento de paralisação programa para quinta-feira, 15, de todas as atividades policiais, em protesto à decisão do governador Amazonino Mendes e do comandante da corporação policial militar, coronel PM David Brandão, de engavetar a promoção dos praças, garantida pela lei 4.044.
Por volta das 18 horas – horário de pico -, a Torquato Tapajós foi fechada, provando transtornos e engarrafamento no trânsito.
Apesar tumulto provocado coma interdição da Torquato, o movimento foi pacífico, não houve baderna, tampouco depredação.
Ao contrário disto, os polícias entoaram e fizeram ecoar na Torquato Tapajós, a todo pulmão, o hino da Polícia Militar:
Mílicias do Amazonas, teus soldados///São leais, destemidos, são estóricos///Em canudos com sangue batizados///Na luta com jagunços foram heróicos///No Acre com batalhas e vitórias///Deram ao Brasil maiores extensões///Voltara com os troféus cheios de glórias///Em marcha triunfal aos seus rincões (veja vídeo).
Assembleia
Reunida em Assembleia extraordinária na tarde de hoje, a categoria manteve a decisão de parar na próxima quinta-feira.
A Associações da Polícia e Bombeiros do estado do Amazonas, em nota manifesto divulgada nas redes sociais e afirma que no dia 15, quinta-feira, toda categoria vai paralisar as suas atividades em todo o estado e faz o seguinte apelo: “Pedimos à população redobre os cuidados quanto à sua segurança nos próximos dias”.
Apesar do alerta, a associação adverte que a categoria jamais abandonará a população e que os serviços básicos de manutenção da segurança pública serão mantidos.
A nota critica o governo e faz um apelo veemente à população para que apoie o movimento policial certo de que, juntos, e com união, policiais e a população vencerão a batalha.
“Nunca desejamos essa paralisação, sempre buscamos o diálogo junto ao Governo sobre nossas reivindicações, entretanto restou-se frustrada pela prepotência e Soberba do governo”.