Nesta segunda-feira (29/9), quase dois dias depois da confusão que tomou conta do Spaten Fight Night, Popó fez mais um pronunciamento nas redes sociais. Desta vez por meio de texto, o tetracampeão mundial lamentou que o duelo principal da noite tenha sido estragado por uma confusão generalizada.
“Não tem certos ou errados nesse episódio. Foi um pós-luta infeliz, que acabou por ofuscar o cinturão que conquistei”, contou o puglista.
Apesar de admitir erros de ambos os lados e já ter pedido desculpas à Wand, Popó apontou a equipe do adversário como responsável pela briga. “Não houve equilíbrio emocional e começou – do lado do oponente – jogo sujo, golpes ilegais e antidesportivos”, avaliou o atleta.
Ainda no texto, a culpa foi direcionada mais ao treinador de Wanderlei, o Dida. Popó relatou que o técnico estava “insano e fora da razão” e que foi necessária a intervenção de um terceiro para tirá-lo de cima do pugilista.
Pronunciamento de Popó:
No ringue, foi – e deveria continuar sendo – apenas eu e Wand no quadrilátero da luta. Foi ali que deveríamos ter lutado BOXE, sozinhos, como guerreiros, de frente um ao outro.
Mas, infelizmente não houve equilíbrio emocional e começou – do lado do oponente – jogo sujo, golpes ilegais e antidesportivos. Que resultou na decretação da minha vitória, por desclassificação (DQ)
Com a briga generalizada, após a justa desclassificação de Wand, eu – Popó – FUI O PRIMEIRO a ser repentina e ferozmente atacado, por Dida, treinador de Wand, experiente no mundo das lutas. Ele estava insano e fora da razão, nada o faria parar; eu estava encurralado nas cordas e sem espaço para me defender e reagir, diante da quantidade de pessoas ao redor; até que meu irmão Luís Cláudio – inspiração de sempre na minha vida de boxeador, tirou ele de cima de mim.
Não fosse isso, estaríamos vendo cenas piores agora, apesar de eu estar no hospital com sequelas.
A linha do tempo das agressões é clara e infeliz! Todos tem sua cota de responsabilidade e já soltei notas públicas anteriores sobre isso, inclusive levantando bandeira branca.
Não tem certos ou errados nesse episódio. Foi, de fato, um pós-luta infeliz, que acabou por ofuscar o cinturão que conquistei por enfrentar com coragem e técnica um gigante muito mais pesado em minha frente, uma lenda do MMA.
Vamos todos nos recuperar e bola pra frente, pessoal! A nobre arte merece que deixemos de lado toda e qualquer diferença, e venhamos a dar exemplo de que nosso esporte não é violência.
Que fique claro: nunca, em hipótese alguma – jamais – eu iria premeditar nada disso; eu tenho décadas irrepreensiveis de esporte. E deixei as intenções da minha fala totalmente esclarecidas, em nota publica anterior sobre isso, em que repudio a tentativa desleal de manipulação por Werdum e equipe.
Vida que segue!
Estou aberto ao diálogo, ao aperto de mão e a deixarmos tudo para trás, como um episódio a ser lamentado e repudiado, mas também SUPERADO.
Pedi desculpas; por mim, equipe e filhos; esperava que seriam recíprocas. Mas, independente de qualquer coisa, minhas palavras e posições estão mantidas.
O Brasil merece isso! Vamos fazer acontecer!
Com informações de Metrópoles.
