Nos primeiros 100 dias de governo, a popularidade digital do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu o ápice depois dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas. Já o pior momento para o petista se deu na crítica à operação da Polícia Federal (PF) que frustrou um plano do PCC para sequestrar o senador e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR).

As informações são do Índice de Popularidade Digital (IPD), calculado pela empresa Quaest. A pesquisa monitora dados do Facebook, Instagram, Twitter, Google, Wikipedia e YouTube.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou sua popularidade depois de retornar ao Brasil, após três meses nos Estados Unidos. Ele, contudo, continua 17 pontos atrás de Lula. Enquanto o atual chefe do Executivo federal marca 57 pontos, Bolsonaro tem 40.

O levantamento considera cinco fatores: número de seguidores (fama), engajamento (quantidade de comentários e curtidas), compartilhamentos (mobilização), proporção de reações positivas e negativas (valência) e o volume de buscas (interesse).

Logo depois dos atos que vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, os dois líderes políticos atingiram a maior diferença no índice, de 62 pontos. Enquanto Lula marcou 83 pontos, Bolsonaro chegou a apenas 21. A menor distância foi registrada em 3 de abril, com nove pontos, logo após o retorno do ex-presidente ao país.

Os anúncios das ações do governo federal na marca de 100 dias de gestão aumentaram a popularidade digital do petista, que foi a 57 pontos. O valor, porém, é menor que o conquistado no mesmo período por Bolsonaro, em 2019. À época, o ex-presidente marcava 79,08.

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