O líder da ONG “Pai Resgatando Vidas” e pré-candidato a vereador pelo MDB, Cid Marcos Bastos Reis Maia, conhecido como “Pai Marcos Bastos” foi preso por suposto desvio de doações, abuso sexual de mulheres em situação de vulnerabilidade e uma série de outros crimes.

Conhecido como “Pai Marcos Bastos”, Cid foi preso nesta semana pela Polícia Civil do Amazonas durante a Operação “O Pai Tá Off”.

“Pai Marcos Bastos” é acusado de liderar uma organização criminosa que desviou cerca de R$ 20 milhões em doações destinadas à ONG dirigida por ele, que deveriam apoiar usuários de drogas e pessoas em situação de rua.

As investigações apontam que o dinheiro foi usado para benefício próprio e de membros de sua família que, também, faziam parte do esquema.

Além dos crimes financeiros, relatos de vítimas indicam que Marcos Bastos explorava sexualmente mulheres atendidas pela ONG, oferecendo em troca alimentação, roupas e produtos de higiene básica.

Marcos havia anunciado sua pré-candidatura ao cargo de vereador no último mês, com apoio do senador Eduardo Braga (MDB), destacando a relação próxima entre ambos durante a campanha de 2022, quando disputou uma vaga na Assembleia Legislativa do Amazonas (Alem).

A prisão de Marcos coincide com a detenção de Imecson Taveira Esmith Pantoja e Tito Fábio Rocha Reis Maia, filho e sobrinho do acusado, respectivamente. Eles foram presos por envolvimento na mesma organização criminosa, enfrentando acusações que incluem estelionato, maus-tratos, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

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