A prefeita eleita do município de Amapá, Kelly Lobato (União), manifestou seu pesar e solidariedade pela morte de Antônio Candeia Oliveira, de 72 anos, conhecido como “Seu Maranhão”. O idoso foi vítima de homicídio em uma fazenda no município, em um caso relacionado à disputa por terras, no último sábado (23/11).

Em uma nota divulgada neste domingo (24), Kelly Lobato expressou profunda tristeza pelo ocorrido e destacou que o episódio comoveu a comunidade local, além de reforçar seu compromisso com valores de paz, respeito à vida e justiça.

“Não apoio, em nenhuma circunstância, qualquer forma de violência e confio plenamente nas autoridades competentes para conduzir as investigações e esclarecer os fatos, garantindo que a verdade prevaleça e que a justiça seja feita”, afirmou a prefeita eleita.

Kelly Lobato reiterou que sua relação pessoal com Francisco Canindé, seu marido e suspeito de envolvimento no caso, não interfere em seu posicionamento. Ela reforçou a confiança no trabalho das autoridades para a condução das investigações e afirmou que está à disposição para acompanhar o desdobramento do caso, com respeito às instituições e à lei.

Caso com repercussão estadual

A morte de Antônio Candeia ocorreu após uma discussão gravada em vídeo, que registrou os momentos que antecederam o homicídio. O empresário Francisco Canindé, marido da prefeita eleita, foi preso em flagrante sob a acusação de ser o mandante do crime, e uma audiência de custódia está prevista para este domingo (24).

O delegado responsável pelo caso, Stephano Dagher, apontou indícios de premeditação, destacando que a vítima pode ter sido provocada para justificar uma reação violenta que seria alegada como legítima defesa.

Solidariedade e compromisso

A nota da prefeita eleita ressalta que, independentemente do envolvimento pessoal com o caso, ela mantém firme o compromisso de trabalhar em prol da justiça e da verdade.

“Neste momento difícil, presto minha solidariedade e reitero que estou à disposição para acompanhar o desdobramento das investigações, sempre com respeito às instituições e à lei.”

O caso segue em investigação, e a comunidade local aguarda o andamento das apurações para que os responsáveis sejam devidamente julgados.

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