Os trabalhos de transição em Eirunepé (AM), previstos na Resolução n. 11/2016 de 04 de outubro de 2016 do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE), continuam na estaca zero.
Até o momento, nenhuma informação, processos e documentos sobre o funcionamento da prefeitura do município foram repassados à prefeita eleita com 51,81% dos votos, Professora Áurea Marques (MDB), que ingressou com uma representação no Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) contra o atual prefeito, Raylan Barroso, por não iniciar a transição de governo no prazo definido pela resolução.
Apesar da a publicação do Decreto n. 1020/2024/GABPRE/PME constituindo a Comissão de Transição, nem uma palha foi movida pelo atual prefeito para movimentar os trabalhos, ou seja, portanto, até o momento a prefeita eleita ainda não tem qualquer informação administrativa do Município, seu aspecto econômico, financeiros, contábil da atual gestão.
Segundo a prefeita eleita, o atraso tem provocado sérios prejuízos à nova administração Municipal na media que não possui informações suficientes sobre a atual condição do município.
Áurea Marques ressaltou, ainda, suposto existência de irregularidade, como o Requerimento do atual prefeito à Câmara Municipal do Município solicitando a doação para si próprio de bens materiais consideráveis inseríveis para o serviço público, sem quantifica-los e qualifica-los.
No dia 23, a presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheira Yara Lins, acolheu a representação da prefeita eleita e encaminhou para que o relator original, conselheiro Ari Moutinho, tomasse as providências.
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