A Prefeitura de Humaitá, administrada por Dedei Lobo (no detalhe) distribuiu no último dia 29, mais de 10 toneladas de peixes (Montagem Fato Amazônico)

O Ministério Público Federal e a 1ª Promotoria de Justiça de Humaitá instauraram neste 1º de Abril Inquérito Civil e Procedimento Preparatório Eleitoral para apurar suposta conduta vedada contra o prefeito de Humaitá, José Cidenei Lobo do Nascimento.

O que fez o prefeito?

De acordo com as Portaria N. 3/2024 – PROM17ªZE e. 3/2024 – 1ªPJH, no dia 29 de março do ano passado, por determinação de José Cidenei Lobo, a prefeitura de Humaitá promoveu uma espécie de “farra do peixe”, com a distribuição de mais de 10 toneladas de pescado, a pretexto de execução de programa social.

Enfeitiçado pelo delírio demagógico eleitoreiro e pela ganância de amealhar o voto do eleitor, o prefeito naufragou, imprudentemente, ao tentar cruzar com invulgar arrogância os caminhos da legalidade para alcançar, sub-repticiamente, seus objetivos políticos.

Em outras palavras, a inexistência de demonstração de um programa social, por exemplo, e a falta de previsão orçamentária para dar suporte à compra e à distribuição de mais de 10 toneladas de peixe, José Cidenei caiu como um patinho nas malhas do MPF. 

Conforme observou o promotor Eleitoral da 17ª Zona Eleitoral, Weslei Machado, a distribuição indica atos de pré-campanha e a intenção do prefeito de concorrer à reeleição para o cargo que ocupado.  

Resumindo, ao promover a a distribuição de produtos adquiridos com recursos públicos José Cidenei Lobo cometeu ato de improbidade administrativa, em conduta  vedada a agente público, causando, por via de consequência, dano ao erário.

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