O prefeito de São Gabriel da Cachoeira, Clóvis Moreira Saldanha, popularmente conhecido no município pelo nome de “Curubão”, continua a dever uma explicação ao povo e ao Ministério Público Estadual (MPE) quanto ao recebimento de R$ 60 mil no mês de dezembro.

Talvez por falta de razoabilidade às suas explicações, Curubão tem-se esquivado do Ministério Público desde que foi notificado a oferecer defesa que o exima das acusações do pagamento indevido de R$ 60 mil, caracterizado como improbidade administrativa.

No dia 13 de maio, conforme publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público, o promotor Paulo Alexander Beriba converte em procedimento preparatório a notícia de fato que trata do “estranho” salário pago ao prefeito de São Gabriel da Cachoeira apontado como ato doloso decorrente de enriquecimento ilícito.

De acordo com o MPE, após diversas tentativas sem êxito de  notificação, a Secretaria de Administração foi acionada para que apresentar resposta sobre a remuneração paga ao Prefeito no mês de dezembro de 2020.

A resposta, entretanto, não foi das mais convincentes. Segundo a secretaria, os valores pagos a Curubão no ano de 2020 se referem ao pagamento de férias não gozadas nos anos anteriores e referente ao período de 2020/2021.

Por entender que o último período ainda não teria sido atingido, o MPE decidiu pela conversão a notícia de fato em Procedimento Preparatório, concedendo prazo de 20 dias ao prefeito para esclarecer em definitivo as dúvidas que rodam o pagamento de R$ 60 em seu favor no mês de dezembro passado.

Para entender

No dia 10 de fevereiro, o prefeito Clóvis Moreira Saldanha foi denunciado para o Ministério Público pelos vereadores Dieckson Weslen Otero Diogenes, Suely Diana Ambrósio e Ricardo da Silva Santos, todos do Podemos.

Os vereadores querem que Curubão seja denunciado pelo MPE por improbidade administrativa e devolva ao erário público o valor recebido indevidamente.

A denúncia foi apresentada ao promotor Paulo Alexandre dos Santos Beriba com pedido de abertura de inquérito administrativo.

Confira Despacho do MP

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