Presidente de Israel Isaac Herzog em Tel Aviv • 30/11/2023 SAUL LOEB/Pool via REUTERS

Israel Herzog, presidente de Israel, expressou gratidão a Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, por “seus incríveis esforços” para “trazer paz ao Oriente Médio”. A declaração foi feita nesta terça-feira (7), dia que marca exatamente dois anos após os ataques do Hamas no sul de Israel.

O chefe de Estado israelense homenageou os aliados e estendeu “agradecimentos especiais” ao seu homólogo americano.

“Rezo pelo sucesso de seus esforços e das equipes de negociação”, disse Herzog em uma publicação no X.

Autoridades israelenses, palestinas, cataris e americanas estão prontas para se reunir nas negociações que estão em andamento para encerrar a guerra na Faixa de Gaza e libertar os reféns mantidos pelo Hamas.

“Dois anos desde aquele dia sombrio, 7 de outubro de 2023, o dia em que a alma de Israel foi dilacerada, quando terroristas do Hamas desencadearam um mal indizível contra homens, mulheres e crianças inocentes”, afirmou Herzog.

“À medida que o antissemitismo avança como uma onda gigante pelo mundo, estamos lado a lado com as comunidades judaicas em todos os lugares”, comentou.

“Israel continua sendo um farol de liberdade e democracia em uma região turbulenta, e eu realmente acredito que, da dor destes anos, uma nova era de cooperação e prosperidade compartilhada ainda pode nascer”, finalizou.

Entenda a guerra na Faixa de Gaza

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel. Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, pelo menos 67 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel diz que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

Com informações de CNN Brasil.

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