São Paulo — A Polícia Militar (PM) prendeu, na noite desta terça-feira (21/1), o PM suspeito de ser o segundo atirador responsável pela execução do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Vinícius Gritzbach, morto em uma emboscada em 8 de novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

De acordo com fontes ouvidas pelo Metrópoles, o policial militar, identificado como soldado Ruan Silva Rodrigues, 32 anos, foi detido por colegas de corporação dentro do 20º Batalhão de Polícia Militar / Metropolitano (BPM/M), em Barueri, após pedido de prisão feito pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.

Inicialmente, o suspeito foi encaminhado para Corregedoria da Polícia Militar, mas deverá ser transferido para a sede do DHPP, no Palácio da Polícia, localizado na região central de São Paulo, na manhã de quarta (22/1).

Primeiro PM suspeito preso

O primeiro policial militar da ativa apontado como o autor dos disparos que mataram Vinícius Gritzbach havia sido preso no do último dia 16 de janeiro.

O policial foi identificado como o cabo Dênis Antonio Martins — ele, o PM apontado como motorista do carro usado na execução e a namorada do delator, Maria Helena Paiva Antunes, prestaram depoimento no DHPP nesta terça . No total, 15 PMs investigados foram detidos naquele 16 de janeiro.

Dois dias depois, foi preso o tenente da PM Fernando Genauro da Silva, de 33 anos, suspeito de dirigir o carro utilizado no crime.

Caso Gritzbach

Vinicius Gritzbach, de 38 anos, foi executado no dia 8 de novembro de 2024, na frente de sua namorada e de dezenas de testemunhas na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Foram disparados, ao todo, 29 tiros de fuzil.

Ele era jurado de morte pelo PCC e acabava de retornar de uma viagem ao Nordeste, onde permaneceu sete dias com a namorada e os seguranças particulares, entre eles um policial militar.

Em uma delação explosiva, Gritzbach detalhou como a facção lavava dinheiro, além de revelar as extorsões realizadas por policiais civis. Tanto policiais civis quanto militares investigados pela força-tarefa foram afastados de suas funções. As informações são de Metrópoles.

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