Donald Trump, presidente dos Estados Unidos Donald Trump, presidente dos Estados Unidos • Andrew Harnik/Getty Images

O primeiro mês de Donald Trump à frente da Casa Branca em seu segundo mandado, que se completa nesta quinta-feira (20), levou alívio aos mercados mundo afora e deu respiro às moedas que se enfraqueciam frente ao dólar.

Durante sua campanha à Casa Branca, Trump prometeu tarifas entre 10% e 20% para todas as importações aos Estados Unidos – além de percentuais mais elevados para China, México e Canadá. 30 dias após sua posse, no entanto, a sinalização não se concretizou.

Trump anunciou tarifas de 10% à China e de 25% ao México e Canadá – mas no caso dos países fronteiriços voltou atrás. Além disso, sinalizou taxas a setores específicos, como de aço, alumínio, automóveis e farmacêuticos.

No Brasil, os anúncios ainda preocupam – mas houve alívio nos mercados em relação às incertezas que pairavam no momento da eleição do republicano. Estas são palavras do próprio Banco Central (BC).

Em sua comunicação, o presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, tem indicado que ainda há incertezas sobre o “efeito Trump”, mas que os primeiros dias de seu governo aliviaram os mercados, impactando positivamente o real e outras moedas frente ao dólar.

Galípolo tem indicado que havia percepção de que a política tarifária de Trump iria desencadear o seguinte processo: elevação de preços nos Estados Unidos, consequente alta de juros pelo Federal Reserve (BC americano), valorização do dólar e desvalorização das demais moedas frente à divisa americana.

Sem anúncios imediatos, houve mudança de direção.

O dólar abre esta quinta-feira cotado a R$ 5,70. Em 20 de janeiro, no dia da posse de Trump, fechou no patamar de R$ 6,03. A queda é superior a 5%, em um período sem movimentações no cenário doméstico que justifiquem a variação.

Com informações de CNN Brasil.

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