Morreu na noite de domingo (13/12) o primeiro-ministro de Eswatini, Ambrose Dlamini, cerca de quatro semanas após ser diagnosticado com Covid-19. Ele seria o primeiro chefe de Estado do mundo a falecer em decorrência da doença causada pelo novo coronavírus.

Vários chefes do Executivo, como os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, além do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, por exemplo, já testaram positivo para a Covid-19, mas todos se recuperaram.

“Suas Majestades anunciam o triste e prematuro falecimento de sua excelência o primeiro-ministro, Ambrose Mandvulo Dlamini”, disse o vice-primeiro ministro Themba Masuku, em comunicado divulgado à imprensa nessa última noite.

Ele estava internado em um hospital na África do Sul, que faz fronteira com o Reino de Eswatini. De acordo com agências de notícias internacionais, Dlamini foi transferido à unidade de saúde para que os médicos pudessem “orientar e acelerar sua recuperação”.

Segundo a Agence France-Presse (AFP), Dlamini foi nomeado primeiro-ministro em outubro de 2018. O papel do chefe do governo, no entanto, é limitado em Eswatini, onde o atual rei, no poder desde 1986, nomeia todos os ministros e controla o Parlamento.

Antigamente conhecido como Suazilândia, Eswatini tem 6.768 casos confirmados do novo coronavírus, além de outras 127 mortes. O país tem cerca de 1,2 milhão de habitantes e, segundo dados do Banco Central, 39% da população vive abaixo da linha da pobreza. Com informações de Metrópoles.

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