O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que tramita na Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública, em face do delegado da Polícia Civil, Gustavo Sotero, terminou nesta semana a fase de instrução e vai abrir o prazo para requerimento de diligências por parte da defesa. Em novembro do ano passado, após se envolver em uma confusão, Sotero efetuou disparos de arma de fogo em uma casa noturna da zona oeste da capital que feriram três pessoas e causaram a morte do advogado Wilson Filho.
Com o fim da fase de instrução, o processo entra em sua fase final. “Terminou essa semana a fase de instrução. Após o saneamento dos autos pela comissão processante, será aberto o prazo para a defesa requerer às diligências que entender necessárias, em respeito ao contraditório e ao direito a ampla defesa”, explicou a Corregedora Geral, Iris Trevisan.
O PAD foi aberto para apurar a acusação de homicídio em 27 de novembro do ano passado. Durante esse período, foram ouvidas testemunhas, vítimas sobreviventes, seguranças e proprietário do bar, os policiais civis e militares que atenderam a ocorrência. “Após a fase de diligências da defesa, seguirão interrogatório, indiciamento e defesa escrita, encontrando-se nas últimas fases do procedimento administrativo, que findará no prazo provável de 60 dias”, disse Trevisan.
O delegado Gustavo Sotero está cumprindo prisão preventiva na carceragem do grupo Fera, no prédio da Delegacia-Geral da Polícia Civil, na zona centro-oeste de Manaus, e está afastado das funções, com a perda do porte de arma.