Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, do “UOL”, o ano de 2017 foi difícil para os cofres das emissoras brasileiras, três delas só tiveram resultados positivos por conta da venda de sua programação para igrejas evangélicas.

Esse foi o caso da Rede Record, emissora ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, que teve faturamento entre R$ 1,8 bilhões a R$ 2 bilhões. Uma parte considerável desse montante vem da programação que a própria Universa paga para manter os programas religiosos da madrugada.

Mesmo assim, o lucro líquido do canal de Edir Macedo será menor que os R$ 227 milhões anunciados em 2016, segundo o jornalista.

Outra emissora que depende das programações religiosas é a Rede TV!, o canal paulista deve ter o faturamento menor que os R$ 390 milhões anunciados em 2016. De acordo com Feltrin, a situação financeira nessa emissora depende muito das igrejas.

O mesmo acontece com a Band, emissora que está em recuperação financeira. O faturamento de 2017 foi de R$ 350 milhões, mas o canal não deve ter nenhum lucro líquido, já que possui muitas dívidas.

Globo opera com lucro

A Globo não comercializa sua programação para religiões, por ser líder em audiência o faturamento do canal também é alto e não teve problemas financeiros.

Grupo Globo fechou o ano faturando R$ 15 bilhões, valor alto e alcançado graças a uma série de ações como os cortes de gastos, redução de luxos dos seus artistas e o fim de contratos longos e milionários.

SBT com problemas financeiros

O canal de Silvio Santos não teve um bom ano em 2017, terminando com um faturamento estimado em menos de R$ 800 milhões. Mesmo com demissões, o grupo sofreu por conta de problemas como a multa de R$ 2 bilhões movida pela Receita Federal por conta de uma ação realizada pelo Grupo Silvio Santos para salvar o Banco Panamericano.

O SBT é o único canal da TV aberta que não exibe programas religiosos. A Globo, mesmo sem cobrar por isto, exibe a missa católica todos os domingos pela manhã.

JM Notícias

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