A Brazil Potash Corp., através de sua subsidiária integral Potássio do Brasil Ltda., alcançou um marco importante no desenvolvimento do Projeto Potássio Autazes, localizado a 112 km de Manaus, no município de Autazes. Na última sexta-feira, 26 de abril de 2024, a empresa recebeu três novas Licenças de Instalação do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), avançando significativamente no processo de implantação deste ambicioso projeto.

Estas licenças autorizam a construção de um porto fluvial às margens do Rio Madeira, um Terminal de Embarque de Minérios e dois poços de captação de água, elevando o total de licenças para quatro, de um conjunto previsto de onze. O porto projetado, na Vila de Urucurituba, promete ser um dos maiores da região, com capacidade de movimentar 2,4 milhões de toneladas de Cloreto de Potássio anualmente, superando a capacidade combinada dos portos do Arco Norte.

A primeira Licença de Instalação foi concedida em 8 de abril, marcando o início das atividades de implantação do projeto, incluindo estudos de engenharia e perfurações geotécnicas. A cerimônia de emissão contou com a presença de autoridades estaduais e federais, além de representantes dos setores comercial e indígena, destacando o amplo suporte político e comunitário ao projeto.

Importante ressaltar, a empresa adotou o protocolo da Convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT-169) sobre consulta às populações indígenas, garantindo aprovação significativa das comunidades locais. Mais de 90% das aldeias do povo Mura de Autazes aprovaram o projeto, o que reflete o compromisso da Brazil Potash com as práticas de desenvolvimento sustentável e responsável.

Com as licenças em mãos, a Potássio do Brasil está pronta para iniciar as obras de construção. A empresa também abriu processos seletivos para recrutamento de pessoal e cadastramento de fornecedores, preparando-se para uma fase intensa de atividades que promete impulsionar a economia local e nacional.

O Projeto Potássio Autazes é uma iniciativa que vem sendo desenvolvida desde 2009 e conta com uma base de investidores brasileiros, ingleses, australianos e canadenses. As perspectivas são de atrair ainda mais investidores nacionais conforme o projeto progride, reforçando a importância estratégica deste empreendimento para o setor de mineração e para o agronegócio brasileiro.

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