Os promotores que investigam Michael Cohen, ex-advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, têm em suas mãos 12 gravações apreendidas pelo FBI, segundo documentos judiciais revelados ontem (23).
Entre as 12 gravações, está a já conhecida onde Cohen e Trump falam sobre um possível pagamento a uma ex-modelo da Playboy, Karen McDougal, que sustenta ter tido um caso com o agora presidente há uma década.
Das outras 11 conversas, o conteúdo é desconhecido, mas veículos de imprensa locais afirmaram que Trump não aparece diretamente nelas, mas é citado por terceiros, que não foram identificados.
As 12 gravações foram entregues aos promotores depois que a defesa de Trump renunciar ao privilégio de advogado-cliente para mantê-las em segredo.
O advogado que representa Cohen, Lanny Davis, disse no Twitter que as fitas “falam por si mesmas”.
No último final de semana, Trump disse que é “sem precedentes” e “talvez ilegal” que Cohen gravasse escondido pelo menos uma de suas conversas.
As gravações foram apreendidas pelo FBI na operação realizada em abril no escritório de Cohen, que é investigado pela sua participação em pagamentos para supostamente silenciar diversas mulheres durante a campanha presidencial em 2016.
A investigação procura esclarecer se os pagamentos violaram as leis de financiamento de campanhas eleitorais.
O atual advogado de Trump, Rudolph Giuliani, confirmou na última sexta-feira que o presidente fala na gravação sobre o pagamento a Karen McDougal, mas defendeu que a transferência finalmente não foi realizada. (Agência EFE)










